
Sexto Passo
“Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter”.
&
Sétimo Passo
“Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições”.
Consegui identificar o que mais estava me aprisionando? Consegui admitir que esses costumes, padrões, comportamentos estavam controlando, perturbando, estragando minha vida? Entreguei ao Universo, ao meu Deus como O concebo, esses problemas para que me orientasse e conduzisse? Fiz a lição de casa escrevendo meu inventário sobre esses acontecimentos que atravancaram e atravancam meu caminho? Tive a coragem e humildade de pedir ajuda, falar com alguém sobre esses assuntos? Tirei, pelo menos um pouco, o peso da minha mochila carregada de pedras?
Então, agora a pergunta é: “Estou a fim de me livrar de quê?”.
Tantos são nossos sabotadores, costumes, hábitos, vícios... Compras, comida, TV, celular, o outro ou a outra, computador, sexo, dinheiro, jogos, álcool, drogas ilícitas, drogas de farmácia e de receita médica, exercícios físicos, (vigorexia), chocolate, dívidas, tabaco, doces, ganhos secundários, enfim ... Estou a fim de encarar esse desconforto todo para me livrar do que já conheço e estou acostumado/a?
Dentro dessa miríade de fatos impeditivos para nosso bem-estar, equilíbrio e alegria de viver, o que mais facilmente nos impulsiona às nossas dependências são aqueles sentimentos menores que o amor: falta de humildade, ressentimento, raiva (capítulo à parte, por ser a raiva positiva ou negativa), ódio, ira, inveja, ciúmes. Emoções normais se conseguíssemos controlá-las e mantê-las dentro de uma caixinha confortável, onde pudessem gritar, bater nas paredes, saracotear sem sair dos limites! Mas não há nada que se possa fazer para impedi-las. Emoções são necessárias e muitas trazem enorme prazer, como sexo, amor, paixão, raiva.
O caminho mais fácil para executar “meu vício, meu amante, meu amigo e companheiro”, é a frase “Não estou a fim, não consigo”, é se sentir por baixo, rejeitado/a, preterido/a, magoado/a, abandonado/a, xingado/a, desrespeitado/a e sempre com muita raiva; é se achar o máximo e, ao mesmo tempo, o pior dos piores. Ego x baixa estima. A desculpa sempre será essa.
Vasculhada a mente, sacudida a verdade, podemos descobrir o que realmente queremos, quais nossos objetivos, o que dá sentido à nossa vida, sem falsos apegos, sem medo de viver, sem esses hábitos e comportamentos negativos de estimação. Sem medo de ser feliz! Vale a pena!
Apoiados em nosso Poder Superior, nosso Deus, o Grande Espírito, com humildade pedimos a vontade, a iniciativa e a determinação, pedimos a direção correta do pensamento, o fortalecimento de nosso caráter e o alcance da maestria de nossos poderes pessoais. Temos então a garantia, sim, de tudo se transformar!


