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Os casais e a codependência emocional

  • Foto do escritor: Stella Rebecchi
    Stella Rebecchi
  • 10 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de mar.

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O que acontece quando o afeto vivido entre o casal, a relação que começa amorosamente, se transforma em dependência afetiva, em necessidade de estar com o outro para não se sentir sozinho ou fracassado na vida social? A dependência emocional é um tipo de apego excessivo à outra pessoa. Pode se dar em qualquer relação humana, inclusive entre um casal. De fato, é aí que mais frequentemente acontece esse padrão de dependência.


As causas


A dependência surge da necessidade de ser amado. Mas, se buscarmos o que há por trás dessa necessidade, encontraremos uma baixa autoestima. Aquele que ama pouco a si mesmo necessita que os outros o amem para sentir-se digno de amor. Ter um parceiro é a maior prova, para si mesmo, de que se é digno de amor. O parceiro é alguém que não é da família de origem, “que não teria motivo para me amar, mas que me ama porque escolheu isso”. Não há nada de errado aí, exceto quando a própria aceitação de si mesmo se baseia nisso - é quando se verifica o problema.


A dependência emocional se torna um labirinto, uma prisão da qual é difícil sair porque frequentemente é confundida com o amor verdadeiro que se pode sentir por outra pessoa. O amor deve se basear numa escolha livre e não em necessidade de estima. Quando aparece a dependência emocional, em muitos casos o amor é destruído e as consequências são negativas para os dois.


A dependência emocional se alimenta de convencionalismos sociais e culturais. Vivemos numa sociedade que nos bombardeia com a ideia de que ter um parceiro é necessário para ser feliz. Quando se chega a certa idade, estar solteiro não é bem visto socialmente: ser um solteirão ou uma solteirona é sinônimo de fracasso. Socialmente insistem que ter um par é sinônimo de êxito e felicidade. Assim, a dependência emocional nos mantém em relações que não funcionam. Ela faz com que muitos permaneçam em relacionamentos que não lhes fazem felizes, o que gera um mal-estar emocional significativo. Além disso, contribui para a inércia diante de problemas como a violência física ou psicológica.


Como agir


·        É muito importante mudar a nossa mentalidade e deixar de insistir com amigos ou parentes solteiros para que encontrem um parceiro.

·        Os meios de comunicação têm um papel muito importante, transmitindo valores culturais e histórias de amor que não se baseiam na dependência. Preste atenção e aproveite o que for positivo para refletir.

·        Cada um deve analisar os seus valores e princípios, aquelas crenças tão fortemente arraigadas a respeito dos relacionamentos. Se for o seu caso, reflita: por que você não consegue se aceitar sem ter um parceiro?

·        Não se trata de nos separarmos do parceiro na primeira complicação, mas sim de aprender a reconhecer a dependência emocional e passar a amar sem depender.

·        Porém, se reconhecemos que a relação em que estamos não nos faz bem, existindo alguma modalidade de violência psicológica ou física, é preciso reunir forças para dar um fim ao relacionamento.


Com informações do site www.hacerfamilia.com.

 

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